Amor destrutivo (Qualquer semelhança com a realidade, é pura verdade)


Ela queria evitar o absurdo e alcançar a porta que estava bem ali. Queria fugir daquele escuro enquanto a luz ainda podia ser vista. Não desejava ser detida pelo vicio mais poderoso... O vício de a ele pertencer.

Ela queria partir enquanto ainda havia forças, enquanto ainda podia pensar.  Antes que a loucura os dominasse, e ninguém os conseguisse salvar.
Ela dizia não para a inconseqüência, não queria que aquilo virasse doença, lutava pra não se entregar ao que estava tão propensa. A loucura dele, o levava pra longe, tão longe que ela não podia alcançá-lo. Ele insistia na tentativa absurda de enxergar diversão na autodestruição. Mas nem todas as histórias possuem um final feliz. Ela já não era mais a mesma, e ele deixou de ser tudo o que ela sempre quis. A casa agora está vazia... Apenas dois corpos jogados ao chão. Ela tentou sobreviver... Mas ele, não.

Gil Façanha

Comentários

O amor mal conduzido pode levar a final como este, Gil.
Mas como você está bem viva e atuante, tudo não passou de um canto de poetisa!

Beijos,
Jorge
Gil Façanha disse…
Apenas inspiração meu caro poeta...rsrs.
Que belo, Gil! Poesia e lirismo na medida certa. Adorei a prosa poética! Parabéns, querida!

Que delícia vir aqui! Voltarei, sempre! Quero ler tudo! rs

Obrigada pelas felicitações no meu aniversário e continue sendo a primeira a comentar no meu blog que eu adoro! rs

Beijos grandes, poeta!

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