Perdoa-me


Perdoa-me se não sou aquele amor tão esperado,
Se a minha doçura se foi com o tempo.
Posso não ser ideal para estar ao teu lado,
Mas isso é reflexo de antigos momentos.

Perdoa-me se te pareço vazia, se não sou o que tanto queria,
Se o meu carinho se tornou frio feito brasa molhada.
Mas não sabes o que  aquele amor me fazia...
Na verdade, do que sou ainda não sabes nada.

Mas te confesso que aquele fogo está apenas adormecido,
Que embaixo desse pó ainda há algo que teima em arder,
E se fores também o meu amor pretendido,
Revelarei tudo que escondo, para o teu bel prazer.

E se tiveres paciência, independente do que pensas,
Nosso futuro, a vida nos revelará.
E talvez se houver em ti a coragem de não mais recuar,
Descobriremos se é nosso destino, nessa paixão nos queimar.




Gil Façanha

Comentários

Unknown disse…
Gil estás en esa encruzijada de los amores que no cuajan pero se quedan ahí, ardiendo y destruyéndonos un poco cada día. Así estamos muchos y es muy doloroso. Nos salva la poesia.

Besos. Besos de verdad y ánimo.
Renata Beiro disse…
Belíssima composição!!!
"...Mas não sabes o que aquele amor me fazia...
Na verdade, do que sou ainda não sabes nada."
Quantas VERDADES nisso...
Beijo carinhoso!
barthesx disse…
Versos delicados e que nos projetam para o repensar o cotidiano de uma relação...
Gostei demais dos versos,do espaço,me tornarei um habituè.
Bjosss...Gil.

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