Tristes lembranças



Um vulto decadente és meu reflexo
Rosto angelical, olhar embriagado de saudade
Lembro de uma alegria escandalosa
Ao encontrares o amor em tenra idade

Eclipse de verdades e mentiras
Vítima da sórdida inocência
Tuas lembranças me desperta aquela ira
Quando mergulhastes na infame decadência

Hoje sou tão seca, armadura
Soldado em guerra suja, esmagada
Sigo agora sem amor, na amargura
Bandeira branca, fim de guerra... Derrotada.




Gil Façanha

Comentários

Beatriz Amorim disse…
Quantas mulheres já não se sentiram pelo menos uma vez na vida, assim?
Desilusões doem, doem muito mas o tempo ajuda a reconstruir nossas esperanças.

A derrota não foi na guerra e sim somente em uma batalha. Ainda terão muitas outras pela frente e com certeza virá a vitória!

Um beijo, flor!
André Luiz disse…
Lindo o seu trabalho... Sentimento a flor dos versos.

Beijos!

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