Poética Liberdade (Dueto)




Breve instante a pensar, me encerro,
Que tal liberdade é a mim comedida.
Poeticamente ser livre espero,
Não limitar-me a regras pré-concebidas.

Entreguei-me ao prazer que a poesia me traz.
Entre versos e prosas, sou mais eu do jamais fui.
Da liberdade que anseio, tenho fome voraz,
E vou além dos conceitos que um dia me impus.

 De que adianta um bom verso rimado,
Ou perfeita separação de sílabas medidas,
Se ao poetar não encontro o afago,
Do que intento expurgar, em minh'alma contida.

Enclausurado senti-me nas fronteiras por outrem criadas,
Abstendo-me assim da livre inspiração.
Mas sigo meu estilo de poesia liberta adotada,
Sem recear criar, nem refutar qualquer opinião.

Sou o avesso do limite imposto,
E a obediência quando bem me aprouver.
Mas cada poeta tem seu estilo, seu gosto,
Escreva do jeito que tua alma quiser.


Gil Façanha Wes Rocha

Comentários

Poeta Insano disse…
Gil!!!
Quanto tempo?!
E chego aqui e me deparo com esse belíssimo dueto.
Vocês escreveram com propriedade e conhecimento de causa sobre o Poeta e a Poesia. A liberdade que estes seres pensantes levam em suas palavras, é o melhor dos prazeres que a alma pode provar.
Parabéns, MESMO!
Um dia eu volto, e quem sabe, podemos fazer um dueto também.
Um abraço.
Mari disse…
A poesia sempre foi uma busca de liberdade aos poetas,é na poesia que expomos nossos sentimentos e nossa ansia de libertarmos o que esta contido dentro de nós.
Amei o poema querida!
passei por aqui e deixo mil beijos pra você e te desejo muito sucesso pelo seu livro!!!

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