Os versos que olvidei


 

Sinto na imensidão desse quase desprezo,
teu chamado que clama, reclama,
sobrepuja a compreensão, exige atenção...
Ecoa no peito teu grito meio fúnebre,
tonto, inebriado de adeus, invadido de partida
e assim, no temor do para sempre,
sussurras aos ouvidos de minh’alma no breve serrar de olhos:
Não me deixes!



Gil Façanha

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