Sou o que sou... Não o que pareço.
Quero tentar diferente!
Emergir das correntezas da vida
Pisar na margem desse rio de emoção
Quero tocar a areia úmida
E sentir o vento com aroma de solidão.
Quero renascer fora de mim
Assistir-me com olhar de platéia
Imaginar o que eu faria se eu fosse eu
E saber se de mim mesma, faço alguma idéia.
Dos julgamentos que fazemos,sem ter direito algum...
Quero saber se daquilo que sou, faço ao menos um.
E sendo eu o único ser capaz de julgar se valeu a pena chegar onde tudo isso me levou
Declaro que apenas eu, posso entender a beleza e a dor de ser o que sou.
Gil Façanha
Comentários
Julgar a sí próprio, como o único ser capaz de agir sem injustiça.
Como sempre, uma bela poesia.
Parabéns, e essa é a minha preferida, me permite postá-la um dia em meu blog?
E claro, lhe darei os devidos créditos.
Um abraço!