Febre dos ventos







Dominou-me a febre dos ventos

turbilhão de pensamentos,

atonia emocional.



Arrastou-me feito barco à vela,

navegando mares sem cautela

sob chuva  torrencial.



Vesti-me de certezas maquiadas,

sentindo a alma alucinada,

desnorteei meus sentidos.



mas, ainda em tempo o mar acalmou,

a chuva forte chuviscou,

pela razão fui invadido.



Então, enfim compreendi,

que entre lágrimas descobri

minhas verdades na viagem.



Ainda que eu tenha me perdido,

e às vezes parecido sem sentido,

regressei  sendo da paz, a própria imagem.



Gil Façanha

Comentários

Gil Façanha disse…
Gracias, Pedro Luiz Lópes. Fico feliz que tenha gostado e para mime é uma honra tê-lo como seguidor. Irei ao teu espaço com certeza. Abraços.

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